Vicente Fialho
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ANCORANDO NA CALMARIA
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ANCORANDO NA CALMARIA

Espero que a mensagem seja acolhida por você, caro leitor.

      O grande dia está chegando. Hoje é 12 de maio, é noite, e começo a arrumar minha pequena mala de 55 cm de altura por 35 cm de largura. Estou na rua Dilermando Pereira de Almeida, em Curitiba-PR. No dia seguinte, cedo, chamo o Uber, que não demora a chegar, para me levar a um lugar incrível na rua Rio Paraná, em Pinhais. Seguimos o trajeto, e vejo prédios e árvores frondosas passando rapidamente pela janela do carro. Sem muita conversa com o motorista, chego ao destino.
     O lugar é lindo, exatamente como mostrava o aplicativo. Toco o interfone e uma senhora de aproximadamente um metro e sessenta me atende. Ela se dirige ao portão e logo me deseja as boas-vindas. No ambiente, 21 pessoas me aguardavam, algumas ali há um mês, outras há dois e algumas completando três meses. À medida que caminhávamos pelo local e nos dirigíamos ao quarto onde eu ficaria, já via meu nome nos lugares mais acessíveis a todos.
     Na hora do lanche, às 10h30, pude conhecer todos. Confesso que fiquei um pouco apreensivo porque não sabia exatamente o motivo real de estar naquele ambiente. Aos poucos, fui percebendo que todos estavam ali para cuidar do físico, cognitivo, emocional e espiritual, aspectos que de certa forma estavam afetados pelo cansaço do trabalho e da missão.
     Para nos ajudar a mergulhar nessas dimensões, contávamos com 16 profissionais. Aqui somos cuidados e orientados a revisar toda a nossa bagagem pessoal, que, embora pareça pequena à primeira vista, carrega o peso de nosso cansaço e exaustão acumulada. Cada um de nós traz consigo uma bagagem cheia de experiências e desafios, que, quando não são bem administrados, nos levam ao cansaço exacerbado. Sabemos que tudo e todos precisam de cuidado. Assim como uma árvore precisa ser cuidada para continuar dando bons frutos, nós também precisamos de cuidados, eliminando todos os ruídos que nos enfraquecem no trabalho.                                                                                                                                     
       Não adianta querer remar o nosso barco em meio às tempestades com ânsia de chegada. É preciso parar, ancorar o barco, deixar a tempestade passar e seguir com segurança o percurso desejado.
Vicente Fialho
Enviado por Vicente Fialho em 01/06/2024
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