Hoje, convido você a refletir sobre:
HORIZONTES BORDADOS PELO TEMPO
Espero que a mensagem seja bem acolhida por você, caro leitor.
As estradas guardam segredos que o vento revela em sussurros. De Botucatu a Esperantina, cada curva parecia um verso, cada paisagem, um refrão desenhado pelo tempo.
Em Botucatu, o verde infinito dançava ao som do vento, enquanto o aroma do café e do asfalto aquecido embalava a alma. Minas recebeu com suas montanhas que cantavam melodias ancestrais, enquanto o pão de queijo e o sotaque acolhiam como um abraço sem braços. Na Bahia, o calor dourado era pulsação viva, com águas de coco e acarajés que sabiam a poesia. E o Piauí, em sua simplicidade, ensinava que o silêncio também tem histórias.
As estradas não ligam apenas lugares, mas costuram memórias e sentimentos. Porque, no fim, cada quilômetro é um pedaço da gente que se reencontra no horizonte.